Nanotecnologia O nome nanotecnologia vem da unidade de medida utilizada na escala atômica denominada nanômetro (nm). Um bilionésimo de metro chama-se "nanômetro", da mesma forma que um milésimo de metro chama-se "milímetro". É nessa dimensão pequeníssima que trabalha a Nanotecnologia parece termo de ficção, mas trata-se, na verdade, da denominação de uma ciência real, a nanociência, com centenas de aplicações cotidianas e com a conjectura de um futuro promissor.
Roupas que não amassam tecidos resistentes a manchas e a água, roupas de camuflagem, cosméticos, cremes, medicamentos mais seguros, materiais odontológicos, materiais mais leves e mais resistentes do que metais e plásticos, para prédios, automóveis, aviões etc.
Nanotecnologia nos tecidos - Efeito Lótus O nome é uma referência à flor de lótus, planta que nasce no lodo e só se abre ao atingir a superfície, quando suas pétalas estão completamente limpas. A flor, símbolo da pureza no budismo, se mantém sempre limpa porque a inclinação de suas pétalas ao receber as gotas de orvalho que caem durante a noite arrasta as partículas fazendo com que fique livre de microorganismos e sujeiras. O segredo por trás do efeito lótus, como é conhecido, está na microestrutura de minúsculos nódulos existentes sobre as folhas da famosa planta. Os micros nódulos não oferecem superfície suficiente para que a água se apóie - ela então se contrai em gotas e rola sobre a superfície. Em superfícies normais, a água cobre a superfície e assume uma estrutura hemisférica, deixando o material "molhado”. Os cientistas japoneses foram além e sintetizaram um material que pode apresentar esse comportamento sob demanda. O material sintético é inicialmente liso. Quando o filme de diarileteno (colorante bisázoico a base de oxido hidroxinaftalin-carboxilico) é irradiado com luz ultravioleta, a superfície antes incolor se torna azul e "arrepia" - formando minúsculas fibras de cerca de um micrômetro cada uma. Para eliminar o "arrepio" e fazer o material voltar ao seu estado normal, basta iluminá-lo com luz comum, na faixa visível do espectro. O efeito se origina na estrutura molecular do material sintético, no qual cada molécula é formada por três anéis de cinco membros cada um. A luz ultravioleta causa a isomerização (equilíbrio entre os átomos) da molécula, resultando na formação de um quarto anel. O isômero com o quarto anel fechado se cristaliza na forma de agulhas, que crescem para fora do cristal do isômero com o anel aberto assim que se atinge uma determinada concentração. A luz na faixa visível do espectro faz o efeito contrário, causando a abertura do anel e o desaparecimento das agulhas.
O desenvolvimento da tecnologia pode trazer alívio aqueles que não são adeptos às rituais de higiene, como colocar suas roupas suadas para lavar e trocar peças íntimas regularmente. Uma alternativa já utilizada nos Estados Unidos, por exemplo, permite que militares em combate utilizem a mesma cueca durante semanas, sem que elas precisem ser trocadas. Os tecidos autolimpantes repelem líquidos e podem, inclusive, matar bactérias que ficam no suor e dão mau cheiro às roupas podendo matar anthrax e também outras bactérias utilizadas como arma.
Possíveis problemas com a manipulação Nanotecnologica Um dos possíveis problemas é a nanopoluição que é produzida por nanomateriais ou durante a produção destes. Este tipo de poluição, formada por nanopartículas que podem ser muito perigosas uma vez que flutuem facilmente pelo ar viajando por grandes distâncias. Devido ao seu pequeno tamanho, os nanopoluentes podem entrar nas células de animais e plantas. Como a maioria destes nanopoluentes não existe na natureza, as célula provavelmente não terão os meios apropriados de lidar com eles, causando danos ainda não conhecidos. Estes nanopoluentes poderiam se acumular na cadeia alimentar como os metais pesados.
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